
Começam com uma troca de olhares, que deixam bem mais a desejar. Dizem as primeiras palavras, o receio desaparece e as mãos tocam-se. Mais uns dias de conversa, as palavras evoluem, deixam-se entrar no ritmo e avançam mais um pouco.
Uma noite de festa, a música toca e os corpos mexem-se ao som da mesma, os sentidos ficam inebriados e as mãos poisam na cintura. Olham-se, aproximam-se e os lábios tocam-se, enquanto a mão dela o agarra no pescoço e a dele permanece nas ancas. Um pouco mais de aventura, vão além dos limites impostos e proferem palavras que apenas são ditas no calor do momento. A pouco e pouco exploram o corpo um do outro, mas ficam-se por aqui, o à-vontade ainda é pouco.
Mais uns dias de aproximação, “amo-te”, “és a minha vida”, e os momentos juntos são aproveitados de todas as maneiras – “hoje estou sozinho em casa, vem” – as emoções sobem, o calor é imenso, “deixa-me tirar a camisola” e, de repente vêem-se no meio dos lençóis, os cabelos revolteados, “tens a certeza?”, “sim, eu amo-te”. E acontece.
Pura e simplesmente acontece. E no espaço de três semanas, a nossa geração descobre os prazeres que a vida tem.
Basta uma semana para se beijarem, duas para dizerem que se amam e três para irem ao limite e fazerem sexo. É apenas isso, algo que acontece no calor do momento, as emoções são mais fortes, mas o amor, esse não existe.
Mete-me nojo, não que tenha alguma coisa contra tal, mas há certas coisas que gosto à maneira antiga. Trata-se da nossa integridade física, da nossa “pureza” por assim dizer, e arriscamo-nos a perder um dos momentos mais especiais da vida só por causa de uma paixoneta de adolescentes. E é assim que vivemos de hoje em dia, rodeados de adolescentes a saltar de entusiasmo para que esse momento aconteça, não pela sua importância, mas unicamente pelo prazer que isso lhes traz.
No dia seguinte, está o rapaz (ou a rapariga) a dizer, “desculpa, mas acho que não te amo da mesma forma que me amas”. E nesse momento, a(o) parceira(o) percebe que se precipitou e nem pensou nas consequências. Afinal não era amor.
E o momento especial, de repente parece um disparate autêntico. “Bolas, que raio fui fazer eu?”
Pois é, acontece. Tal como aconteceu nessa tarde em casa dele(a).
Agora já está.
Uma noite de festa, a música toca e os corpos mexem-se ao som da mesma, os sentidos ficam inebriados e as mãos poisam na cintura. Olham-se, aproximam-se e os lábios tocam-se, enquanto a mão dela o agarra no pescoço e a dele permanece nas ancas. Um pouco mais de aventura, vão além dos limites impostos e proferem palavras que apenas são ditas no calor do momento. A pouco e pouco exploram o corpo um do outro, mas ficam-se por aqui, o à-vontade ainda é pouco.
Mais uns dias de aproximação, “amo-te”, “és a minha vida”, e os momentos juntos são aproveitados de todas as maneiras – “hoje estou sozinho em casa, vem” – as emoções sobem, o calor é imenso, “deixa-me tirar a camisola” e, de repente vêem-se no meio dos lençóis, os cabelos revolteados, “tens a certeza?”, “sim, eu amo-te”. E acontece.
Pura e simplesmente acontece. E no espaço de três semanas, a nossa geração descobre os prazeres que a vida tem.
Basta uma semana para se beijarem, duas para dizerem que se amam e três para irem ao limite e fazerem sexo. É apenas isso, algo que acontece no calor do momento, as emoções são mais fortes, mas o amor, esse não existe.
Mete-me nojo, não que tenha alguma coisa contra tal, mas há certas coisas que gosto à maneira antiga. Trata-se da nossa integridade física, da nossa “pureza” por assim dizer, e arriscamo-nos a perder um dos momentos mais especiais da vida só por causa de uma paixoneta de adolescentes. E é assim que vivemos de hoje em dia, rodeados de adolescentes a saltar de entusiasmo para que esse momento aconteça, não pela sua importância, mas unicamente pelo prazer que isso lhes traz.
No dia seguinte, está o rapaz (ou a rapariga) a dizer, “desculpa, mas acho que não te amo da mesma forma que me amas”. E nesse momento, a(o) parceira(o) percebe que se precipitou e nem pensou nas consequências. Afinal não era amor.
E o momento especial, de repente parece um disparate autêntico. “Bolas, que raio fui fazer eu?”
Pois é, acontece. Tal como aconteceu nessa tarde em casa dele(a).
Agora já está.
Gosto da tua forma de escrever =)
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