19 de setembro de 2009

Águas passadas não movem moinhos.

Vou deixar-me de filosofias baratas. De chorar baba e ranho se me dão um empurrãozito que me desvia apenas uns centímetros do meu caminho. Tenho a régua estragada, meço metros em vez de centímetros. Aprendi que para ser feliz tenho que fazer sacrifícios. Lutar. Abdicar. Suportar. Curar. Recompor. Aprendi que o mundo não é como nós queremos que seja. Que não é só a bonança que vem a seguir à tempestade. Também funciona ao contrário. Que, se pedirmos um desejo a uma estrela cadente, ele não se realiza apenas pela força com que o pedimos. Que não há nenhum pote de ouro onde o arco-íris começa. Que o mal só acontece aos outros. Que não há anjos da guarda. É isto. Filosofias baratas.

7 comentários:

  1. Filosofias baratas ? Ui, entao dessas tenho muitas :s

    ResponderEliminar
  2. se deixarem de ser filosofias e passarem a acção até pode ser que resultem .. :)

    ResponderEliminar
  3. Gostei muito!
    Concordo completamente com o que escreveste, mas continuo a ter esperança...
    Beijinhos!:)

    ResponderEliminar
  4. Eu continuo a acreditar em muitas filosofias baratas embora me tenham vindo a provar o contrário de todas. Mas continuo a acreditar. Burrice ou persistência?

    ResponderEliminar