29 de junho de 2009

voltando ao assunto, infelizmente.

No sábado vi aquele documentário dedicado ao Michael Jackson, na SIC. E juro que me arrependi de o ver.
Quando vi a publicidade, diziam “tributo ao Rei da Pop”. Bem, eles têm uma ideia muito diferente da minha de tributo, pelos vistos!
Passaram uma hora a falar da vida pessoal do cantor. E eu que pensava que um tributo era recordar os melhores momentos da vida de alguém, homenageá-la – coitadinha da Susana, tenho que começar a deixar de ser tão ingénua e a ver que a impressa quer é audiências, não é? A impressa quer é revelar os podres de alguém, quer escândalos.
Desleais. Fingidos. Hipócritas.
Numa hora de documentário, apenas 5 minutos foram dedicados à dança divinal de MJ – quanto a isso não posso negar, fiquei colada ao ecrã. Numa hora de documentário, 55 minutos foram a atacar a estrela, se ele era isto ou aquilo. Ou a mostrar como ele gastava a fortuna dele. Ou a insistir com a paternidade. Ou a massacrá-lo por causa das operações. Ou a fazer tudo e mais alguma coisa.

Foi desumano. E ainda chamaram àquilo “Michael Jackson, o único e inimitável”. Falsos duma figa! Podiam ter chamado “nós queremos é audiências, por isso venham cuscar a vida pessoal de MJ”.

- E termino. Sabendo que o único sitio onde Michael Jackson é único e inimitável é na memória de todos os que o admiravam. E não na SIC.

5 comentários:

  1. Oh, mas não tens que ficar sem Eles...a amizade permanece independentemente do resto :)

    Obrigado. beijinho

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  2. sabes que a televisão portuguesa é uma coisa espectacular...

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  3. ele era dos melhores, a imprensa quer é vender, isso já todos sabemos :s

    beijinho * (:

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  4. esse "tributo" que a sic passou foi uma reportagem que deixou o michael de rastos, porque tiraram frases dele, mudaram contextos, quando essa reportagem foi ao ar ele ficou super deprimido, mas ele tinha toda as entrevistas gravadas em video, ent houve um segundo programa feito por outro apresentador que mostrou o que realmente tinha sido falado na entrevista e é super diferente.
    a imprensa só quer mesmo viver e isso é realmente triste.

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