- Não, não faças isso de novo. Não me tornes tão fraca, eu não sou vulnerável como pensas. Sou forte, e resisto-te.
Não voltes a agarrar a minha mão com essa suavidade, enquanto me olhas nos olhos.
Sabes bem que isso me traz recordações, aquelas em que tu entras. Não tentes sequer reavivar a chama, eu já apaguei à muito, pus um balde de água fria em cima dela. E não me digas que por baixo as brasas ainda queimam, porque é mentira!
Ai de ti que voltes a lançar-me aquele sorriso, que eu dizia vir das estrelas, porque sorrires assim já nada me diz. Deixaste de ser o meu Mundo, percebe! Deixa-me de perseguir, pareces a minha sombra até quando não está Sol.
Não voltes a acariciar os meus cabelos, não voltes a tirá-los do meu rosto, enquanto passeias os teus dedos pelo meu pescoço, tu sabes que isso me arrepiava, não é? Pois bem, já não arrepia, o teu toque já não me faz oscilações de calor e frio, já não fico com os sentidos inebriados quando te aproximas e não quero tocar-te, por isso não me olhes assim.
“Mas eu quero, Susana” – temos pena, eu já não quero. Não quero voltar a ser a menina que apenas nos teus braços estava feliz, não quero depender de ti, da tua boca, da tua voz. Não quero ser aquela criatura inútil que tinha medo de tudo se não estivesses ao meu lado. Quero ser eu, quero ser livre, quero voar!
“Sabes bem que não vou desistir” – e eu com isso? Luta, esfola-te, só perdes o teu tempo. Procura alguém que te ame, não procures uma forma de eu te amar. Porque não existe, não há fórmula nenhuma para eu querer o que já tivemos.
Não voltes a agarrar a minha mão com essa suavidade, enquanto me olhas nos olhos.

Ai de ti que voltes a lançar-me aquele sorriso, que eu dizia vir das estrelas, porque sorrires assim já nada me diz. Deixaste de ser o meu Mundo, percebe! Deixa-me de perseguir, pareces a minha sombra até quando não está Sol.
Não voltes a acariciar os meus cabelos, não voltes a tirá-los do meu rosto, enquanto passeias os teus dedos pelo meu pescoço, tu sabes que isso me arrepiava, não é? Pois bem, já não arrepia, o teu toque já não me faz oscilações de calor e frio, já não fico com os sentidos inebriados quando te aproximas e não quero tocar-te, por isso não me olhes assim.
“Mas eu quero, Susana” – temos pena, eu já não quero. Não quero voltar a ser a menina que apenas nos teus braços estava feliz, não quero depender de ti, da tua boca, da tua voz. Não quero ser aquela criatura inútil que tinha medo de tudo se não estivesses ao meu lado. Quero ser eu, quero ser livre, quero voar!
“Sabes bem que não vou desistir” – e eu com isso? Luta, esfola-te, só perdes o teu tempo. Procura alguém que te ame, não procures uma forma de eu te amar. Porque não existe, não há fórmula nenhuma para eu querer o que já tivemos.
- e não voltes a tocar-me assim.
(ainda estou fraca, mas resisto-te)
(ainda estou fraca, mas resisto-te)
wooow. forte. muito forte.
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